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Visita de estudo a Fábrica de Chocolates
Por Engrácia Bastos (Professora), em 2016/02/131322 leram | 0 comentários | 223 gostam
Alunos das turmas 10ºA2 e 10ºE participaram na visita de estudo à principal fábrica de chocolates do país "Imperial - Produtos Alimentares, SA".
Cristiana Pinheiro
Cristiana Mendes
Raquel Ramalho (alunas do 10ºA2)

No passado dia 12 de janeiro, as turmas de Comércio e Economia do 10º ano visitaram a Empresa Imperial, situada em Vila do Conde, acompanhadas pelos professores Engrácia Bastos e Raul Mesquita.
Chegados ao local, os visitantes foram recebidos num auditório onde eram visíveis as marcas de chocolate produzidas e comercializadas pela empresa como Pintarolas, Regina, Pantagruel e Jubileu. Tivemos o privilégio da presença da Dra. Diana Campos, que nos orientou durante toda a visita. Após a sua apresentação, a doutora distribuiu os materiais necessários à visita e transmitiu as regras de maior relevância aos alunos e docentes e iniciou-se o percurso.
A primeira secção produtiva observada foi a secção das massas. Esta secção integra vários processos de transformação das matérias-primas. Deles fazem parte, primeiramente, a torrefação e a trituração de frutos secos (amêndoas, avelãs, amendoins, etc.). Na deslocação para o espaço onde se incluem os processos de pré-refinação, refinação e conchas, a doutora diferenciou dois constituintes essenciais do chocolate. A manteiga de cacau, sendo uma parte importada, e a outra extraída do licor de cacau - ingrediente do chocolate branco; o licor de cacau, por sua vez, importado do Gana, Brasil e Costa do Marfim, é utilizado no fabrico de chocolate negro. Também se distingue o chocolate negro e branco pela temperatura de solidificação: 60º e 40º, respetivamente. A última etapa de fabrico desta secção designa-se por moldagem. Nesta moldam-se os chocolates em variadas formas: coelhos, sinos, bolas, pais natais, rapazolas, entre outras.
A segunda secção, embalagem, é constituída, contrariamente à das massas, por um número de funcionários superior ao de máquinas, pois algumas até se encontravam desativadas.
Na transição da secção de embalagem para a confeitaria, deparamo-nos com um armazém, local fresco, seco e inodoro, onde já se encontravam algumas encomendas completas, prontas para a sua comercialização.
Chegados à secção da confeitaria, os visitantes foram esclarecidos das funções a desempenhar nesse departamento. Sete panelas eram supervisionadas por um trabalhador, nas quais se adicionavam açúcar e corantes naturais no produto lá inserido.
No final, os estudantes esclareceram as dúvidas surgidas com a orientadora da visita. Referiu-se a necessidade da contratação de colaboradores sazonais. O auge da empresa Imperial restringe-se ao período que decorre entre agosto e março. Deste modo, em agosto principia-se a produção de amêndoas que surgirá nos mercados no ano seguinte. A interrupção para férias nesta indústria sucede no mês de julho.
Os alunos constataram que na secção da embalagem somente operavam indivíduos do género feminino. Pelo contrário, nas secções de produção e confeitaria unicamente faziam parte sujeitos do sexo masculino. Por outro lado, foi notório que o nível de automação no fabrico do chocolate é bastante elevado, sendo que a intervenção humana se dirige à monitorização do processo produtivo.
Como curiosidade, em 2013, foram investidos 12 milhões de euros em tecnologia.
Em síntese, esta empresa que subsiste desde 1932 tem uma expansão mundial absurda. Exporta para 45 mercados, 4 continentes, dos quais se destacam países como Angola, África do Sul, Polónia, Espanha e EUA. Esta empresa não só se desenvolveu territorialmente como também economicamente. Obtiveram, aproximadamente, 15 milhões de euros de lucro, em 2014, provenientes de um volume de negócios de 27 milhões.
Concluimos que esta visita de estudo foi muito importante para a área de estudos que frequentamos e oportuna, uma vez que nos permitiu consolidar aprendizagens no âmbito da Economia.
Deixamos um especial agradecimento aos responsáveis da empresa pela oportunidade que nos concederam e pela generosidade da oferta de chocolates com que nos presentearam no final da visita.

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